sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Um Galho

Foi ontem de tarde. Caminhava em busca de abrigo, pois a chuva se anunciava como só ela se anuncia. Vinha acompanhada do vento. Do mormaço também. Seria abrupta e curta. Chuva de verão ao final da primavera. Apressada! Eu também.
De repente um golpe na testa. Veio de cima. Silencioso. Mas, rápido como um raio. Entre tantos lugares, eu tinha que estar ali naquele momento. Atingido por um galho de árvore. Não grande, ainda bem. Veloz, deixou sua marca na testa: pequeno arranhão.
Em casa, ouço um conselho:
_ Você precisa tomar cuidado.
Como segui-lo?
Andar pela rua olhando para cima? Talvez uma benzedeira! Ou melhor, uma cartomante. Curitiba parece ser um bom mercado para adivinhações. Me impressiona a quantidade de cartazes que vejo em postes e muros. Será que alguma poderá me indicar caminhos seguros? Sem galhos sorrateiros!

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