Exceto por algumas atividades essenciais, tais como saúde, supermercados e farmácias, mais algumas poucas profissões, todo o comércio e setor de serviços deverão ficar fechados até o dia 14 de janeiro. Vinte e oito dias!
Escolas e universidades que vinham funcionando parcialmente, agora estão fechadas também. Eu, que já enfrentava alguns percalços em encontrar meus colegas holandeses que me recepcionam na Utrecht University, mais uma vez, terei que me concentrar em um trabalho à distância nesse período.
Nada difícil para quem já esteve neste modo de trabalho entre março de 2020 e outubro de 2021. Porém, não deixa de ser um pouco frustrante, não é? No começo de outubro, quando precisava decidir se viria para Utecht, a cada dia as notícias sobre a pandemia eram menos preocupantes. A princípio teriamos que fazer uma quarentena de ao menos uma semana, quando chegássemos. Com esta informação, julguei que valeria a pena tentar. Uma semana depois, com visto confirmado, a situação melhorou. Bastava fazer um teste rápido 24 horas antes do embarque. Depois da chegada, a vida parecia quase normal. O uso de máscaras não era mais obrigatório.
Mas, cerca de dez dias depois, começaram novas restrições: uso de máscaras em lugares públicos, comprovante de vacinação, coronacheck (um aplicativo que demonstra sua situação de vacinado ou testado) exigido em bares, rstaurantes, museus, cinemas, etc. E, a partir de hoje, o lockdown parcial, com recomendação de sair de casa só quando estritamente necessário. Vamos lá, então! Afinal, parafraseando Euclides da Cunha, o professor é antes de tudo um forte!
Parece até que estávamos adivinhando. Ontem, sábado, resolvemos ir passear em Amelisweerd. É um parque que fica em Bunnik, pequena cidade encostada em Utrecht. Tanto Erik quanto Niels, dois dos meus anfitriões da Escola de Economia da Utrecht University, em momentos diferentes, sugeriram o passeio.
Amelisweerd fica há apenas 2,5 km de nosso apartamento no campus. Por volta das 11 horas da manhã, fomos fazer mais um teste PCR para que pudéssemos aproveitar e, após a visita ao parque, ir a um bar ou restaurante. Felizmente, mais uma vez, o resultado foi negativo para ambos. 30 minutos depois, enquanto nos aproximávamos de Amelisweerd, recebemos os resultados em nosso celular, que foi transferido para o Coronacheck. Estávamos tranquilos para nosso passeio.
Depois de passear por Amelisweerd, que realmente é um lugar belíssimo e muito prazeroso para caminhar, vimos um restaurante no próprio parque. Tinha fila de espera. No entanto, ao seu lado, um trailer de lanches e bebidas estava bem movimentado. Um cheiro bom de sopa vinha dele. Bem a calhar para a temperatura en torno dos 9 graus centígrados. Foi nossa escolha. Acertada. Uma delícia de sopa.
Com a fome saciada e o calor gostoso da sopa, decidimos aproveitar nosso teste de coronavirus e ir até o Museu Central de Utrecht. Um passeio pensado e adiado várias vezes.
Consultei o Google maps e vi que a caminhada até o museu seria longa. Felizmente, o mapa mostrava um ponto de ônibus relativamente perto, 800 metros. Fomos seguindo as instruções, mas não conseguimos localizar o ponto de ônibus. Perguntamos a duas mulheres que quiseram saber para onde íamos. Ao saber de nosso destino, uma delas disse:
_ É bom ir hoje mesmo. Há rumores de que a partir de amanhã haverá lockdown. O governo dará uma coletiva de imprensa mais tarde.
Nisso, a outra apontou para o outro lado da rua. Lá estava o ponto. Não o tínhamos visto. Enfim, logo depois chegou o ônibus, descemos nas proximidades do museu e o visitamos por pouco mais de duas horas. Merece uma nova visita. Muita coisa para ver em pintura, esculturas e outras manifestações da artes visuais de Utrecht e outras parte da Holanda.
Para encerrar o dia, fomos até o Vila Orloff, um bar e restaurante à beira do canal Oudegracht. O lugar fecharia às cinco horas devido às restrições que prevaleciam antes do novo lockdown. Ficamos quase uma hora por lá. A famosa happy hour! Foi um sábado delicioso!
De noite, em casa, fui acompanhando as notícias sobre o lockdown em um site da internet que publica notícias em inglês. Meu holandês, como você sabe, ainda é insuficiente para uma comunicação mais longa.
Contudo, vou progredindo com minhas lições diárias de autoaprendizagem. Não é que outro dia, quando comia um krantenbol, sentado ao lado de uma Oliebollenkraam, duas moças passaram por mim e uma delas me perguntou:
_ Is het lekker, meneer?
Ao que eu imediatamente respondi:
_ Ja.
Não é que meu parco holandês já me permite pedir um krentenbol com açúcar por favor (een krentenbol met suiker, alsjeblieft)! E depois responder que ele estava gostoso. Quer saber o que é oliebol e krentenbol? Leia a crônica de número 2 dessa série. Foi uma das minhas primeiras descobertas da gastronomia holandesa.
Escolas e universidades que vinham funcionando parcialmente, agora estão fechadas também. Eu, que já enfrentava alguns percalços em encontrar meus colegas holandeses que me recepcionam na Utrecht University, mais uma vez, terei que me concentrar em um trabalho à distância nesse período.
Nada difícil para quem já esteve neste modo de trabalho entre março de 2020 e outubro de 2021. Porém, não deixa de ser um pouco frustrante, não é? No começo de outubro, quando precisava decidir se viria para Utecht, a cada dia as notícias sobre a pandemia eram menos preocupantes. A princípio teriamos que fazer uma quarentena de ao menos uma semana, quando chegássemos. Com esta informação, julguei que valeria a pena tentar. Uma semana depois, com visto confirmado, a situação melhorou. Bastava fazer um teste rápido 24 horas antes do embarque. Depois da chegada, a vida parecia quase normal. O uso de máscaras não era mais obrigatório.
Mas, cerca de dez dias depois, começaram novas restrições: uso de máscaras em lugares públicos, comprovante de vacinação, coronacheck (um aplicativo que demonstra sua situação de vacinado ou testado) exigido em bares, rstaurantes, museus, cinemas, etc. E, a partir de hoje, o lockdown parcial, com recomendação de sair de casa só quando estritamente necessário. Vamos lá, então! Afinal, parafraseando Euclides da Cunha, o professor é antes de tudo um forte!
Parece até que estávamos adivinhando. Ontem, sábado, resolvemos ir passear em Amelisweerd. É um parque que fica em Bunnik, pequena cidade encostada em Utrecht. Tanto Erik quanto Niels, dois dos meus anfitriões da Escola de Economia da Utrecht University, em momentos diferentes, sugeriram o passeio.
Amelisweerd fica há apenas 2,5 km de nosso apartamento no campus. Por volta das 11 horas da manhã, fomos fazer mais um teste PCR para que pudéssemos aproveitar e, após a visita ao parque, ir a um bar ou restaurante. Felizmente, mais uma vez, o resultado foi negativo para ambos. 30 minutos depois, enquanto nos aproximávamos de Amelisweerd, recebemos os resultados em nosso celular, que foi transferido para o Coronacheck. Estávamos tranquilos para nosso passeio.
Depois de passear por Amelisweerd, que realmente é um lugar belíssimo e muito prazeroso para caminhar, vimos um restaurante no próprio parque. Tinha fila de espera. No entanto, ao seu lado, um trailer de lanches e bebidas estava bem movimentado. Um cheiro bom de sopa vinha dele. Bem a calhar para a temperatura en torno dos 9 graus centígrados. Foi nossa escolha. Acertada. Uma delícia de sopa.
Com a fome saciada e o calor gostoso da sopa, decidimos aproveitar nosso teste de coronavirus e ir até o Museu Central de Utrecht. Um passeio pensado e adiado várias vezes.
Consultei o Google maps e vi que a caminhada até o museu seria longa. Felizmente, o mapa mostrava um ponto de ônibus relativamente perto, 800 metros. Fomos seguindo as instruções, mas não conseguimos localizar o ponto de ônibus. Perguntamos a duas mulheres que quiseram saber para onde íamos. Ao saber de nosso destino, uma delas disse:
_ É bom ir hoje mesmo. Há rumores de que a partir de amanhã haverá lockdown. O governo dará uma coletiva de imprensa mais tarde.
Nisso, a outra apontou para o outro lado da rua. Lá estava o ponto. Não o tínhamos visto. Enfim, logo depois chegou o ônibus, descemos nas proximidades do museu e o visitamos por pouco mais de duas horas. Merece uma nova visita. Muita coisa para ver em pintura, esculturas e outras manifestações da artes visuais de Utrecht e outras parte da Holanda.
Para encerrar o dia, fomos até o Vila Orloff, um bar e restaurante à beira do canal Oudegracht. O lugar fecharia às cinco horas devido às restrições que prevaleciam antes do novo lockdown. Ficamos quase uma hora por lá. A famosa happy hour! Foi um sábado delicioso!
De noite, em casa, fui acompanhando as notícias sobre o lockdown em um site da internet que publica notícias em inglês. Meu holandês, como você sabe, ainda é insuficiente para uma comunicação mais longa.
Contudo, vou progredindo com minhas lições diárias de autoaprendizagem. Não é que outro dia, quando comia um krantenbol, sentado ao lado de uma Oliebollenkraam, duas moças passaram por mim e uma delas me perguntou:
_ Is het lekker, meneer?
Ao que eu imediatamente respondi:
_ Ja.
Não é que meu parco holandês já me permite pedir um krentenbol com açúcar por favor (een krentenbol met suiker, alsjeblieft)! E depois responder que ele estava gostoso. Quer saber o que é oliebol e krentenbol? Leia a crônica de número 2 dessa série. Foi uma das minhas primeiras descobertas da gastronomia holandesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário