sábado, 3 de junho de 2017

A mesmice no diverso

Diversidade. Gente de todas as formas. Meu olhar não consegue encontrar nada extraordinário. O comum impera. Não era o que esperava. Afinal é um festival de blues e jazz.
O comum é feio. O menos comum também. O mais comum? Pior ainda.
Serão meus olhos? Teria ficado mais míope? A beleza está me chegando fora de foco?
Faz tempo que não consulto meu oftalmologista? Espero que não seja nada grave. Mas o comum é assustador.
Mudando de assunto. Mas, continuando no diverso. De pato pra ganso. A vida é muito longa para essa mesmice. Sete dias em uma semana. Cinquenta e duas semanas no ano. Às vezes cinquenta e três. Já  se foram umas três mil e vinte sete semanas. E, se você pensar bem, uns 90 por cento delas foram muito iguais. Só dez por cento de diferença. Haja tédio.
E todo esse tédio, por que? Porque alguém botou na cabeça que precisamos das instituições para viver em sociedade. E, já que as instituições precisam de repetição e constância para serem dignas desse título, haja mesmice.
E segue a vida. Se repetindo. Ainda bem que de vez em quando o diverso aparece. Salve o diverso! Vida longa. E que não vire mais uma instituição.
E, pensando bem, até eu me repito. Se você refletir o suficiente, vai enxergar nesse post, a minha mesmice: caminho. Qual? Para onde? Por que?

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