sábado, 5 de agosto de 2023

O amor é opaco como as janelas do banheiro. E daí?

O amor é opaco como as janelas dos banheiros. Esta foi a frase dita por uma personagem em uma série italiana que assisti em algum canal qualquer. Não me lembro qual. A fala de Vitória, esse o nome da personagem,  imediatamente me fez lembrar das janelas de vidro martelado de alguns banheiros do passado.
O que é ser opaco? Busco no dicionário uma resposta: que não reflete ou permite a passagem de luz ou claridade. Que luz ou claridade o amor não permite a passagem? O amor causa a escuridão?
O amor, porém, já abordei em outra crônica. Não desejo voltar a escrever sobre ele. Não que o amor não mereça. Apenas, já não tenho o que acrescentar ao já dito, ou melhor, já escrito.
Você, talvez, e mesmo de forma justa, me indague: por que, então, começar a crônica com uma fala da personagem sobre o amor? E mesmo, usá-la no título da crônica?
Confesso serem estas perguntas difíceis de responder. Constrangido, confesso ainda mais. Ao iniciar a crônica minha intensão era tratar, mais uma vez, do amor. E, de repente, travei! Só me vinham à mente, as ideias já apontadas na crônica mais antiga. Me repetir? Melhor não!
E agora? De que tratar nesta crônica? Falar do branco na escrita? Já devo ter tratado do tema também. Um recurso que já foi usado por muitos. Usá-lo de novo? Melhor não!
Me rendo. Já que cheguei até aqui. E você também, não é? Sobre algo preciso escrever. Vamos lá, então.
Assim como em outras vezes, uma fala ouvida em filme,  me inspirou a vontade da escrita. Pensando bem, a fala de Vitória me encantou pela beleza. Somente isso! Meu desejo, nessa crônica, acabou sendo apenas a vontade de compartilhar a beleza. Tão bela quanto a personagem que a disse no filme.
De repente, já chegando ao final da crônica, talvez, mais uma vez, você tenha outra pergunta: por que você achou esta fala bonita?
Então, para essa pergunta, tenho a resposta: eu não sei explicar a beleza, mas sei reconhecê-la quando a vejo. Mas, isto também já escrevi em outra crônica. Me repito. E paro por aqui.

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